A nova personagem da clássica série de desenhos animados tem autismo. Júlia chega com um objetivo bem definido: sensibilizar miúdos e graúdos para a doença
Júlia gosta de brincar com blocos, de fazer construções, de carrinhos e camiões e de jogar no tablet, mas o que ela gosta mesmo são os baloiços do parque. Tem cabelos cor de laranja, olhos verdes e pele amarela. Júlia é a nova personagem da “Rua Sésamo” e tem autismo.
A nova amiga de Elmo, Poupas, Becas e Egas, que foi apresentada esta quarta-feira, tem um objetivo: acabar com o estigma associado à doença. “Aos cinco anos, quando se vê outra criança que não fixa o olhar em nós, podemos pensar que essa criança não quer brincar. Mas não é esse o caso”, explica Sherrie Westin, vice-presidente da Impacto Global e Filantropia do Sesame Workshop - fundação sem fins lucrativos -, citada pela revista “People”.
Júlia faz parte da iniciativa “Sesame Street anda Autism: See All in Amazing Children” que está disponível online e através do download da aplicação. Além do livro “We are amazing 1, 2, 3!”, são ainda disponibilizados vídeos e uma série de outras atividades interativas.
“As famílias com crianças autistas tendem a gravitar entre conteúdos online e por isso decidimos criar a Júlia em versão digital. Queremos que pais e crianças compreendam que o autismo não é um tema desconfortável”, afirma Sherrie Westin.
“A rapariga que faz as coisas de forma um pouco diferente” chegou para quebrar barreiras, mas esta não é a primeira vez que a Sesame Workshop recorre a personagens para chamar à atenção e sensibilizar para determinados problemas. Em 2013 conhecemos Alex, um menino de cabelo azul com o pai encarcerado.
No último encontro falámos muito sobre os direitos de todas as crinaças e no facto de haverem crianças que contra as "expectativas" conseguem e querem prosseguir os estudos - mais uma vez não é preciso inventar nada - está tudo escrito e muito bem escrito há muitos anos - é só colocarem em prática !
Foi mais um intenso momento de partilha - tão intenso que quando demos conta já estávamos no final do encontro e com vontade de não mais parar de falar. Agradecemos as gentis ofertas que nos enviaram do VII Encontro de Intervenção precoce do distrito de Portalegre, foi com muito gosto que partilhámos a história de nosso grupo em video. Em baixo mais um detalhe escondido do espaço fantástico onde nos reunimos. Sejam (muito) Felizes!
O nosso último encontro foi repleto de partilhas, de histórias da nossa história enquanto pessoas mas sobretudo enquanto pais de crianças muito especiais.
Acolhemos novos membros que, como nós, têm alguma angústia no presente mas uma enorme esperança no futuro e connosco partilharam um pouco do nosso porto de abrigo que agora também é deles - sejam bem vindos!
Cada casal partilhou uma palavra e o significado que essa palavra tem na sua vida - todos entrelaçámos as palavras que fomos escolhendo e acabámos com este quadro com palavras soltas mas que têm um enorme significado-tal como nós as palavras ficaram todas ligadas e partiram da palavra AMOR.
Para os nossos meninos por vezes as coisa mais simples são difíceis de conseguir e quando o conseguem é uma enorme vitória! O que para alguns pais é banal para nós são grandes alegrias por eles terem conseguiddo...e todas as conquistas são celebradas da mesma maneira!
Nesta bicicleta também deve ser difícil andar...mas acredito que quando se consegue dê uma satisfação enorme!
Um dos muitos detalhes do lindíssimo espaço onde nos reunimos todos os meses.
Foi recentemente anunciado o lançamento de um ensaio clínico de fase 1 na Universidade de Duke (EUA) para investigar a segurança da infusão autóloga de sangue do cordão umbilical (SCU) em crianças com perturbações do espectro autista (PEA).
De acordo com um relatório recente do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), o número de crianças norte-americanas com PEA aumentou significativamente para 1 em 68, um aumento de 30% em relação há 2 anos, quando o CDC estimava que 1 em cada 88 crianças tinha uma destas perturbações. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas nos EUA sofram de uma perturbação do espectro autista.
O estudo agora iniciado está aberto a crianças de idades compreendidas entre 24-72 meses, com diagnóstico confirmado de PEA e cujo SCU esteja guardado num banco familiar. Este ensaio clínico, que incluirá 20 crianças, pretende avaliar a segurança de uma única infusão intravenosa de SCU autólogo em crianças com perturbações do espectro autista (PEA) e determinar os melhores parâmetros de avaliação que possam ser usados para estudar os efeitos da administração de SCU em crianças com este tipo de perturbações em estudos futuros (ensaio clínico de fase 2). Neste estudo, os investigadores colocam a hipótese a infusão autóloga de células do SCU poder proporcionar proteção/reparação cerebral e reduzir a inflamação associada a este tipo de perturbações. Todos os participantes receberão uma infusão de células do SCU no início do estudo e serão avaliados aos 6 e 12 meses após a mesma. A Investigadora Principal deste ensaio é a Dra. Joanne Kurtzberg, uma conceituada hematologista pediatra e pioneira na aplicação do sangue do cordão umbilical em crianças com paralisia cerebral. O estudo recebe crianças fora dos EUA desde que cumpram os critérios de elegibilidade definidos para o ensaio.